A partir da leitura de poemas de Manoel de Barros, cientistas falam sobre as relações entre arte e ciência e sobre as diferentes formas de encarar a natureza – e de se encantar com ela.
A atriz fala sobre o poeta Manoel de Barros e sua obra – que ela encenou em 2019, na peça Meu quintal é maior do que o mundo.
O documentarista e produtor fala sobre o cinema de Eduardo Coutinho – um cinema documental mais atento aos fatos narrados do que aos fatos vividos.
O arquiteto e urbanista fala da sua área de atuação e do seu trabalho como produtos de um raciocínio que une arte, ciência e técnica, e comenta a paixão que tem pela sua profissão. “O apaixonante é a atividade a que você se propõe – seja um carpinteiro, seja um amolador de faca (...) –, o destino que você dá a si mesmo no curto período de tempo em que você vai estar por aqui.”
Filhas de Antonio Candido, as historiadoras falam, no primeiro vídeo, sobre a infância do pai – marcada tanto pelo ambiente rural do interior de Minas Gerais quanto pelo meio urbano de Paris.
No segundo vídeo, elas comentam o interesse de Candido por questões políticas, que ele conservou até a etapa final – marcada pelo cansaço – da vida.
A escritora e educadora percorre o espaço onde ficava a favela do Pindura Saia, na região central de Belo Horizonte. Foi com base nas lembranças de sua infância e juventude vividas na comunidade que a autora criou o romance Becos da memória.
No bar Amarelinho, no centro do Rio de Janeiro, Conceição comenta o período de adaptação na capital fluminense, para onde se mudou nos anos 1970. Ela fala da sua história com Oswaldo Santos de Brito e do nascimento de sua filha, Ainá Evaristo de Brito. No vídeo, falam também Silvano Clarindo Fidelis e Angela Bispo, ambos professores e amigos com quem a autora dividiu moradia antes do casamento com Oswaldo.
Conceição e sua mãe, Joana Josefina Evaristo Vitorino, falam sobre maternidade.
A introdução da obra de Conceição Evaristo em sala de aula é comentada pela professora Claudia Fabiana de Oliveira Cardoso e suas alunas na Escola Técnica Ferreira Viana, no Rio de Janeiro.
Angeli e Laerte falam sobre a relação afetiva e profissional com Glauco Vilas Boas, que gerou quadrinhos como a série Los tres amigos.
O escritor e ambientalista fala sobre o seu povo, a produção literária indígena e o estado de coisas que vem provocando a queda do céu.
A atriz recorda seu primeiro grande trabalho no teatro – a peça Antígona, de Sófocles, em montagem realizada pelo Grupo Opinião em 1969, auge da ditadura militar no Brasil. Ela analisa a relevância da obra nesse contexto político e fala sobre o diretor do espetáculo, João das Neves.
Em Paraty, o cineasta fala sobre o período – 1969 a 1973 – em que rodou três filmes na cidade fluminense.